O HIV (vírus da imunodeficiência humana) é o vírus que causa a AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida) O HIV ataca o sistema imunológico do corpo. O sistema imunológico é a defesa do organismo contra infecções. Ao longo do tempo, o HIV enfraquece a capacidade do organismo de combater infecções graves e alguns tipos de câncer. Quando isso acontece, a infecção por HIV se transforma em AIDS. A AIDS pode ameaçar a vida, mas também é uma doença que pode ser evitada.
Os efeitos totais da infecção podem não ser perceptíveis por 5 a 10 anos depois que a pessoa foi infectada pelo vírus. Os novos tratamentos permitem que as pessoas tenham uma vida mais longa mesmo sendo portadoras dessa doença.
As células do sistema imunológico que combatem a infecção são um tipo de célula sanguínea branca chamada de célula CD4 ou célula T auxiliar. De alguns meses até vários anos após a infecção pelo HIV, o vírus começa a destruir essas células. A infecção pelo HIV se transforma em AIDS quando tantas células CD4 são destruídas que a pessoa perde a capacidade de combater infecções graves ou tumores. Várias infecções, chamadas infecções oportunistas, se desenvolvem. Elas são chamadas oportunistas porque se aproveitam do sistema imunológico enfraquecido. Normalmente, estas infecções não causariam problemas de saúde graves ou fatais. Entretanto, quando a pessoa tem AIDS, as infecções e tumores são mais sérios e mais difíceis de serem tratados com sucesso.
O HIV se propaga de pessoa para pessoa quando sangue ou secreções contaminados, como sêmen, entram no organismo. Homens, mulheres e crianças de todas as idades podem contrair o HIV. Uma pessoa pode contrair o HIV por meio de:
Os bebês podem ser infectados antes do nascimento ou pelo leite materno de uma mãe infectada.
O HIV não se espalha pelo ar, na comida ou por contato social casual, como apertos de mão ou abraços.
É importante lembrar que o HIV normalmente não causa nenhum sintoma por muitos meses ou mesmo anos. Quando a pessoa começa a apresentar sintomas, geralmente são sintomas de outras doenças que conseguem atacar o organismo por causa da infecção pelo HIV:
Os testes para detecção de HIV são feitos em duas etapas.
Fazer um exame de HIV no consultório de seu profissional da área de saúde ou em um ambulatório demora somente alguns minutos.
É possível obter um kit que permite testar a presença do HIV em sua saliva em casa. Com um cotonete, você colhe uma amostra da saliva de sua boca e usa o kit para testar o cotonete. O resultado fica pronto em apenas alguns minutos é apresenta confiabilidade de 92% na detecção de infecção por HIV. É possível que o resultado não esteja correto. O resultado do teste deve ser confirmado realizando um segundo exame no consultório de seu profissional da área de saúde ou em um ambulatório.
Depois da confirmação do resultado positivo do teste de HIV, você passará por uma bateria de exames. O exame inclui a discussão de seu histórico de práticas sexuais e infecções. Seu profissional da área de saúde também perguntará sobre o histórico de uso de drogas.
Você também será submetido a testes de outras infecções que podem ser piores para quem tem HIV ou AIDS.
Os medicamentos podem diminuir a velocidade de avanço da doença, mas não curam. Muitos tratamentos com novas drogas e combinações estão sendo prescritos. O tratamento pode incluir medicamentos que diminuam a velocidade de crescimento do vírus. O tratamento com esses medicamentos depende da contagem de células CD4 e da quantidade de vírus no corpo. Talvez seja necessário realizar exames de laboratório em intervalos de semanas ou meses para saber como o vírus está afetando seu corpo e se o tratamento está funcionando bem. O tratamento para HIV/AIDS pode incluir tratamento ou prevenção de outros tipos de infecções e tumores.
Tratar-se em um consultório ou ambulatório que ofereça gerenciamento de caso pode ser uma parte importante do tratamento. Isso significa que uma equipe de profissionais da área de saúde estará tratando do paciente e esse tratamento será coordenado por um gerente de caso. O gerente de caso ajuda o paciente a se comunicar com todos os profissionais envolvidos no tratamento. Outras vantagens incluem:
Se você tem HIV ou AIDS, há coisas que você pode fazer para tratar de si mesmo e ajudar a evitar problemas.
Se você não tem HIV ou AIDS, a melhor maneira de evitar a infecção pelo HIV é praticar sexo seguro e não usar drogas ilegais.
Além disso:
Caso você tenha sido exposto ao HIV, existem medicamentos que podem ser usados para evitar a infecção. O tratamento deve ser iniciado assim que possível e no máximo 72 horas após a exposição. Esse tratamento preventivo não é recomendado para pessoas que estejam frequentemente sob risco de exposição ao HIV, como as que mantêm relações sexuais com parceiros HIV positivos. Existe um medicamento diário que pode ajudar a evitar a infecção pelo HIV se você estiver sujeito a um risco muito alto de infecção — por exemplo, se você for HIV negativo, mas tiver um parceiro HIV positivo. Entretanto, o medicamento pode provocar sérios efeitos colaterais e ser caro. Ele deve ser usado com as recomendações usuais de sexo seguro.
Se você tem HIV ou AIDS, poderá evitar a contaminação para outras pessoas se:
Mulheres HIV positivas devem conversar com seu profissional da área de saúde antes de engravidar.
Você pode obter mais informações em: