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Transtorno do Pânico

(Panic Disorder)

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PONTOS PRINCIPAIS

  • A síndrome do pânico é composta por surtos repentinos de medo intenso que acontecem repetidamente e sem aviso.
  • O transtorno do pânico pode ser tratado com sucesso com terapia e medicamentos.
  • Procure ajuda imediatamente se sentir dores fortes no peito ou dificuldade para respirar.

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O que é o transtorno do pânico?

O pânico é um surto repentino de medo intenso e sintomas físicos que aparentam ser graves. Quando as crises de pânico ocorrem repetidamente e sem aviso, isso é chamado de transtorno do pânico. Essas crises podem ocorrer muitas vezes durante a semana.

O transtorno do pânico pode ter curta duração ou persistir por muitos anos. Com tratamento, a maioria das pessoas melhora em menos de um ano.

Qual é a causa?

A causa exata desse distúrbio é desconhecida.

  • O cérebro produz substâncias que afetam nossos pensamentos, emoções e ações. Sem o equilíbrio adequado dessas substâncias, podem ocorrer problemas no modo como você pensa, sente ou age. Pessoas com esse distúrbio podem ter excesso ou falta dessas substâncias.
  • Determinadas partes do cérebro e do sistema nervoso causam o surto emocional e físico de medo. Um evento estressante pode desencadear o pânico. Mas, em geral, o pânico tem início sem um evento estressante identificado.
  • O transtorno do pânico tende a ocorrer dentro da mesma família. Se um dos pais tem transtorno do pânico, as crianças são mais suscetíveis a também apresentarem transtorno do pânico. Entretanto, mais da metade das pessoas com transtorno do pânico não têm um parente com histórico deste transtorno.
  • Você corre mais risco de apresentar a síndrome se tiver sofrido abusos físicos ou sexuais no passado.

Muitas pessoas com transtorno do pânico também têm agorafobia, na qual a pessoa evita ir a lugares ou fazer coisas porque tem medo de entrar em pânico e não ter ajuda. É comum ter depressão juntamente com o transtorno do pânico.

O transtorno do pânico normalmente começa na adolescência ou nos primeiros anos da vida adulta. Ele pode começar após os 30 anos, mais quase nunca ocorre em pessoas de idade mediana ou mais velhas. A síndrome do pânico é mais comum em mulheres do que em homens.

Quais são os sintomas?

Os sintomas de um ataque de pânico podem incluir:

  • Medo intenso provocado pela sensação de que algo terrível está prestes a acontecer
  • Preocupação com a possibilidade de perder o controle
  • Medo de morrer, enlouquecer ou ter um ataque cardíaco
  • Sintomas físicos como coração disparado, dor de estômago, diarreia, tremores, sudorese e sensação de calor ou frio
  • Sensação de sufocamento e dificuldade para respirar
  • Sensação de tontura, desfalecimento ou confusão
  • Sensação de entorpecimento ou formigamento nos braços, pernas e outras partes do corpo.
  • Sensação de distanciamento, como se você estivesse se observando de fora do corpo

Essas sensações começam repentinamente e se tornam muito fortes, geralmente no intervalo de 10 minutos. Os sintomas normalmente duram de 20 a 30 minutos. Os ataques ocorrem sem aviso.

Se você tem transtorno do pânico, esses sintomas ocorrem repetidamente. Você teme que outro ataque aconteça e altera seu comportamento para tentar evitar outro ataque de pânico.

Como os sintomas comuns de um ataque de pânico incluem dores no peito e falta de ar, um ataque de pânico pode ser confundido com um ataque cardíaco. Se você sentir dor intensa no tórax ou dificuldade para respirar, busque atendimento médico imediatamente para descobrir a causa.

Como é feito o diagnóstico?

Seu profissional da área de saúde ou terapeuta fará perguntas sobre os seus sintomas. Ele se certificará de que você não tem uma doença clínica ou um problema com drogas ou álcool que possa causar os sintomas.

É importante ter certeza de que não há problemas médicos que estejam causando os ataques de pânico. Alguns medicamentos podem provocar ou intensificar os ataques de pânico. Talvez você precise alterar seus medicamentos para ter certeza de que eles não contribuem para o problema.

Não existem exames laboratoriais para diagnosticar o transtorno do pânico.

Qual é o tratamento?

O transtorno do pânico pode ser tratado com sucesso com terapia e medicamentos.

Medicamentos

Diversos medicamentos podem ajudar a tratar o transtorno do pânico. Seu profissional da área de saúde trabalhará com você para selecionar o medicamento ideal. Talvez você precise tomar mais de um tipo de medicamento.

Terapia

Existem vários tipos de terapia que pode ajudar uma pessoa com transtorno do pânico. Os grupos de apoio também são muito úteis.

A terapia cognitivo-comportamental (CBT) é uma forma de terapia muito eficiente no tratamento do transtorno do pânico. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma maneira de ajudá-lo a identificar e alterar os pensamentos que levam a ataques de pânico. A substituição de pensamentos negativos por pensamentos mais positivos pode ajudá-lo a controlar os ataques de pânico e o medo da ocorrência de um ataque de pânico.

Outros tratamentos

Há quem afirme que determinados produtos à base de ervas e dietéticos ajudam a controlar os sintomas do transtorno do pânico. Não está provado que o uso de suplementos à base de ervas ou dietéticos proporcionem um alívio consistente ou eliminem os sintomas do transtorno do pânico. Os suplementos não são testados ou padronizados e podem variar na intensidade e nos efeitos. Eles podem ter efeitos colaterais e nem sempre são seguros.

Aprender maneiras de relaxar pode ajudar. Ioga e meditação também podem ser úteis. É aconselhável conversar com seu profissional da área de saúde sobre o uso desses métodos juntamente com medicamentos e terapia.

Que cuidados devo ter comigo mesmo?

Manter um estilo de vida saudável é importante. Para ajudar a controlar o transtorno do pânico:

  • Obtenha ajuda. Converse com a família e os amigos.Pense na possibilidade de se associar a um grupo de apoio em sua região.
  • Aprenda a administrar o estresse. Peça ajuda em casa e no trabalho quando a carga estiver pesada demais. Encontre maneiras de relaxar. Por exemplo: tenha um passatempo, ouça música, assista a filmes ou faça caminhadas.Tente fazer ioga, meditação ou exercitar a respiração profunda quando estiver estressado.
  • Cuide da sua saúde física. Tente dormir pelo menos 7 a 9 horas todas as noites. Adote uma dieta saudável e não salte refeições. O baixo teor de glicose no sangue pode deixar você mais nervoso. Limite a ingestão de cafeína. Se você fuma, pare de fumar. Evite o álcool e as drogas. Faça exercícios de acordo com as instruções de seu profissional da área de saúde.Exercícios regulares podem ajudar a acalmá-lo e a lidar com o estresse mais facilmente.
  • Verifique seus medicamentos. Para evitar problemas, informe seu profissional da área de saúde e seu farmacêutico sobre todos os medicamentos, remédios naturais, vitaminas e outros suplementos que esteja usando. É muito importante tomar o medicamento mesmo quando você estiver se sentindo bem e raciocinando com clareza. Sem o medicamento, os sintomas podem não melhorar ou mesmo piorar.Converse com seu profissional da área de saúde se você tiver problemas para tomar o medicamento ou se os medicamentos aparentemente não estiverem funcionando.
  • Conheça a sua condição. Saber como a síndrome do pânico te afeta faz com que você entenda melhor como tratamentos, medicamentos e mudanças no estilo de vida podem ajudar.Saiba por quais sintomas você deve ligar para o seu profissional de saúde ou terapeuta.
  • Entre em contato com seu profissional da área de saúde ou terapeuta se tiver dúvidas ou se os seus sintomas parecerem piorar.

Procure atendimento de emergência se você ou alguém de quem você goste estiver pensando seriamente em suicídio ou em ferir outras pessoas. Da mesma forma, procure ajuda imediatamente se sentir dores fortes no peito ou dificuldade para respirar.

Para mais informações, entre em contato com:

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Adult Advisor 2016.4 publicado por RelayHealth.
Última modificação: 2016-06-14
Última revisão: 2016-03-29
Este conteúdo é revisado periodicamente e está sujeito a alterações conforme novas informações de saúde vão sendo disponibilizadas. As informações têm a finalidade de informar e educar e não substituem a avaliação, a orientação, o diagnóstico e o tratamento médico por um profissional de saúde.
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